domingo, 20 de abril de 2014

Conto - ENCONTRO AO ACASO






A vida nos prega cada peça. Acreditar em destino ou no acaso?

Aconteceu na primavera passada, aquelas primaveras quentes com cara de verão, quando participei de um congresso de Medicina Cardiológica. Aquela viagem ao Recife veio a calhar no momento em que eu mais precisava me ausentar, além de servir como um elemento renovador de ânimo, já que o meu humor estava abalado pelo stress que passei nos dias que antecederam a viagem. Fazia apenas um mês e meio que terminei meu relacionamento de cinco anos e Jonas não aceitava o fim do namoro ele minava minhas forças com ameaças, das mais absurdas e eu já não possuía nervos para aguentar a situação. Decidi aceitar o convite para o Congresso quase que imediatamente, foi a desculpa que precisei para sair de circulação por algum tempo. Como o local era bem inspirador, aproveitei também para tirar férias do trabalho, coisa que há muito tempo eu não sabia o que era e o descanso seria muito bem-vindo ainda que de poucos dias.

Jonas, posava de bom moço, mas na verdade era um namorado possessivo e ciumento. Não aceitava o meu trabalho e não tolerava minhas ausências, pelos inúmeros plantões médicos nos hospitais e prontos socorros. Inoportuno demais, desconfiado demais, possessivo demais, e esse demais atrapalhava minha vida, pois exigia minha presença constante ao seu lado e isso era algo que eu não podia lhe dar, profissionalmente me encontrava no início de carreira e procurei me dedicar de corpo e alma nela, dividida entre os plantões nos hospitais e no consultório. O pouquíssimo tempo que me sobrava eu queria mais descansar, do que namorar e ele não entendia isso.

Enfim, coloquei um ponto final nesta situação angustiante que me encontrava. O nível do meu stress havia subido consideravelmente, algo inaceitável para um médico. Eu lidava com vidas e precisava estar bem para poder resolver os problemas de saúde dos meus pacientes. A notícia o abalou de tal forma que desesperado, não aceitava o fim do relacionamento e ameaçava cometer o suicídio se não reatássemos. Não posso dizer que também não fiquei abalada com as ameaças, a dúvida era: — será que teria coragem para tanto? Um coração apaixonado seria capaz de cometer loucuras como aquela? — Essa dúvida me martirizava e a cada dia, ficava mais aflita e agoniada. Mesmo com toda essa apreensão que ele causara, tornando a situação mais insustentável do que já estava, pedi um tempo e embarquei para o Recife.

Não sabia o quê o futuro me reservava e pouco me importava naquele momento com o que poderia acontecer. Preenchi minha bagagem de fé e munida de coragem, embarquei. Meu único sonho era salvar vidas, então me despojei de todo aquele mal—estar causado por Jonas e com o espírito jubiloso, fui apreender os novos avanços da medicina cardiológica e o que havia de novo no quesito das cirurgias do coração. O congresso aconteceu no final de setembro com duração de três dias e com certeza aproveitaria o restante da semana para descansar.

As palestras se iniciaram na sexta. Os congressistas deveriam checar suas inscrições e credenciais às nove horas da manhã, enquanto o coffee break seria servido no mesmo horário. Como fiz reserva antecipada no mesmo Resort que seria realizada as conferências, não tive problemas de outra ordem. Tive apenas que chegar e fazer o check-in. Quando o atendente me entregou a papeleta de identificação para preenchimento, escrevi com muito orgulho: Bruna Vieira, 29 anos, solteira, médica cardiologista. Vim de uma família pobre e batalhei muito para cursar a faculdade. Depois de uma luta árdua, fui reconhecida e ganhei uma bolsa de estudos da própria faculdade de Medicina. Foram tempos difíceis contava até os centavos, mas agora minha situação financeira estava razoavelmente confortável e já podia me dar a alguns luxos, embora ainda sem exageros, mas podia permanecer naquele resort maravilhoso o resto da semana.

No segundo dia de conferências fora abordados temas sobre cirurgias e suas implicações, e a explanação do laboratório mais importante do país, em relação aos novos medicamentos que estavam sendo testados e que logo estariam no mercado para uso dos pacientes cardíacos. Uma inovação na área para amenizar problemas como a insuficiência.

O congresso transcorrera num piscar de olhos, a última exposição terminou na segunda-feira por volta do meio-dia. Deixei minhas coisas na suíte, troquei a roupa social por um biquíni, vesti minha saída de banho, armei-me com revistas e rumei para a piscina do resort, imaginando que estivesse lotada.

Para minha surpresa, o lugar estava completamente vazio, o que achei ótimo já que ninguém perturbaria minha paz. Embora fosse estranho, por ser época de pré-temporada não haver hospedes na piscina. Será que todos resolveram ir à praia ou fora uma onda de sorte minha? Meditei enquanto escolhia uma cadeira solitária lá no fundo da piscina para descansar e fazer uma leitura para ficar por dentro da moda.

Como é bom relaxar depois de tanta tensão que se vive. Pensei nas ameaças que Jonas fazia, eram torturantes e minavam minha resistência. Tinha plena consciência disso, mas às vezes era inevitável não pensar em ceder a elas para não sentir a dúvida que perturbava meu coração. Mas ali não era o momento de pensar em dores e procurei reforçar uma ordem mental de mudar o foco, forcei-me a não ter pensamentos ruins, não era a ocasião de reviver emoções negativas como aquelas.

Obedeci a mim mesma e mudei o pensamento enquanto me ajeitei na cadeira, o garçom já depositava o refresco e alguns petiscos na mesa ao lado para o meu desfrute e deleite. Procurei distração nas revistas que trouxera, o calor intenso de Recife me castigava demasiadamente, não estava acostumada a temperaturas tão elevadas, por isso acabei adormecendo sob o sol escaldante.

Quando acordei, perdi a noção de tempo e espaço. Meus olhos abriram devagar e levemente desnorteada não sabia onde me encontrava. Havia muito tempo que isso não acontecia comigo, sim dormia pouco por conta dos plantões, mas sempre acordava bem.  Olhei ao meu redor e percebi que a revista estava sobre a mesinha e na cadeira ao lado a uma curta distância estava um moça, muito bonita por sinal. No meu olhar devia estar um ponto de interrogação porque ela esclareceu como se adivinhasse meus pensamentos.

— Oi, a revista estava caída no chão.

Assenti com a cabeça em sinal de agradecimento.

— Eu estava cansada e dormi de repente... — tentei me justificar, mas as palavras não vinham.

— Não se preocupe. — ela ponderou — É normal dormir sob o sol, ele nos deixa apáticos com as pálpebras pesadas e não conseguimos segurá-las abertas e então adormecemos como anjos de candura.

O pequeno discurso proferido na sua voz calma e doce penetrava em meu ser como um raio sacudindo minhas mais recônditas estruturas. Simplesmente, não conseguia responder, estranhei isso, pois não era assim. Na maioria das vezes eu era até petulante. O que está acontecendo comigo? Indaguei-me consternada. A melhor atitude seria recolher-me em copas, como dizia uma história que li, o meu silêncio era a melhor resposta[1].

A garota não parava de me observar, ela era de uma beleza estonteante. Suas madeixas loiras emolduravam seu rosto fino e alvo, lábios vermelhos, seus olhos azuis completavam uma graça angelical. Uma beleza contraditória, ao mesmo tempo em que beirava a angelitude, ia ao extremo da sensualidade com suas formas definidas tipo violão.

Seu olhar era intenso, mas para mim indecifrável. Talvez eu não quisesse ver o que diziam. Um misto de desejo... não, não pode ser, eu estou delirando pelo sol, só pode.  Com as mãos trêmulas peguei a revista novamente e não conseguia me concentrar. Na verdade, sentia o rubor corar minhas faces, por fazer mau juízo da moça e de mim também. Meneei a cabeça, tá bom, o sol afetou meu cérebro e eu sou uma criatura insana. E eu me odiava quando tirava conclusões precipitadas, porque sempre errava nas minhas predições.

Podia sentir a moça ainda a observar minhas reações e eu fingi as mais naturais possíveis. Nunca havia ficado tão constrangida na frente de uma pessoa como hoje, principalmente tratando-se de uma mulher; para mim era uma situação inexplicável, pois sempre fui de fazer amizade facilmente. Mas aquele intenso olhar trazia algo dentro de mim que nunca havia sentido. Decidi fugir e voltar para o quarto seria a atitude mais apropriada no momento, peguei minhas coisas e enquanto me dirigia para o hotel, lhe acenei um adeus e saí com o coração embaraçado e o peito apertado pela encabulação.

Assim que entrei me joguei sobre a cama e ali permaneci até a hora do jantar relutando contra sentimentos que afloravam. Refiz-me do que não queria sentir e me preocupei com o jantar. Não estava motivada para badalar a noite recifense, queria apenas comer e voltar para o quarto e dormir até me acabar. O sol havia retirado toda a energia que existia em mim, procurei estender o máximo aquele tempo antes de descer para o jantar, eu havia programado descer às nove horas. desci para o restaurante, pontualmente as nove. Mas, o que eu não esperava era que o hotel ofereceria naquela noite, um jantar dançante. Como assim gente, um jantar e ainda por cima dançante? Só para acabar com a minha alegria?, perguntei, não acreditando no que meus olhos viam. Um salão repleto de pessoas desconhecidas e agitadas. Ambiente totalmente contrário ao que eu buscava naquele momento, e fiquei perdida ali, caçando uma mesa pudesse fazer minha frugal refeição.

Havia me vestido informalmente, um vestido leve, de tecido fino com estampa floral que deixavam as costas à mostra em um profundo decote. O tecido fino colava na pele suada torneando minhas pernas conforme eu caminhava, emprestando-me uma adorável sensualidade. Avistei escondida no canto do salão, uma mesinha e foi para lá que me dirigi depressa com medo de perdê-la para algum solitário, que como eu vagava pelo salão lotado de casais a procura de uma mesa. Bom, não era o que eu pensei em fazer naquela noite, mas até que seria bacana ficar observando aquelas pessoas girarem o salão ao sabor da música. Era apenas uma questão de diversão, eu não queria ficar estressada quando podia me deleitar em gargalhadas, levar a vida como uma brincadeira de criança, esse devia ser o lema de todos pensei conformada.

Abri caminho por entre os dançantes e também entre os que estavam em pé, não era uma tarefa fácil, e quando estava quase alcançando, um casal fora mais rápido e se apossaram da mesa que eu havia destinado ao meu jantar. Permaneci em pé ali do lado me sentindo uma idiota. Na verdade, senti-me frustrada pela situação, o estomago roncava, parecia mais um rugido de leão abafado pelo som da musica.
Resolvi que ali não seria o melhor lugar para degustar um jantar.

Já na calçada do hotel, os ouvidos agradeceram aliviados sem a música alta, olhei de um lado para outro sem saber que rumo tomar. Não havia pesquisado restaurantes, porque minha intenção era mesmo permanecer no hotel. Como o destino prepara a nossa jornada, observei a situação, mas um pensamento contrário foi inevitável e contestei a mim mesma: destino? Será que existe? Ou seria acaso? Eu não tinha intenção de sair e, no entanto, estava ali fazendo um tour improvisado à procura de um lugar que servisse uma comida descente. E, pela primeira vez, me sentia perdida naquela cidade, sem saber o que fazer.

O hotel se localizava na avenida mais movimentada de Recife que contornava a praia de Boa Viagem, dei dois passos a direita e parei indecisa. Não sabia se seguia em frente ou simplesmente iria pelo lado oposto. A indecisão atrasava ainda mais meu jantar e eu sentia raiva de mim por isso. Quando meu estômago roncava, o meu humor ia para as cucuias e a chatice tomava conta do meu ser.

Resolvi seguir no sentido que escolhi anteriormente. Com certeza haveria de achar algum bar ou café eu encontraria naquela imensa avenida, depois de andar mais três quarteirões encontrei algo aconchegante. Um barzinho com poucas pessoas, bem acolhedor era disso que eu precisava no momento, de sossego, quando resolvi esticar minhas férias. Ali deviam servir algo para comer e aplacar o leão que rugia dentro de mim.

Escolhi uma mesa no canto e me aconcheguei. Eu tinha uma vista panorâmica da avenida e ao fundo, de quebra, a praia. Uma paisagem maravilhosa, as pessoas ainda andavam pelo calçadão que orlava toda a extensão da enseada. O garçom não demorou em atender deixando-me o menu, abri direto na página das bebidas. Pensei em pegar um daqueles drinks com cabaninha, mas a cerveja gelada me ganhou novamente, para completar uma porção de peixe.

Enquanto o pedido não chegava fiquei contemplado as pessoas que conversavam nos bancos de passeio instalados em frente ao bar. Pude notar a felicidade estampada na face, casais enamorados se abraçavam. A nostalgia tomou conta do meu peito e pensei se havia agido corretamente com Jonas, não sentia sua ausência, mais pelo costume da companhia. Mas, nos últimos tempos, o namoro havia virado um inferno, Jonas cobrava algo que eu não podia lhe dar.

Meus pensamentos foram interrompidos com o estampido de garrafa sendo aberta, minha bebida havia chegado. Sorvi a bebida num só gole para amenizar o calor que sentia na garganta seca. Enquanto saboreava o petisco, um tremor sucumbiu meu corpo, os pelos da minha nunca se eriçarem, tive plena certeza de que estava sendo observada. Mas quem?, meditei, por um instante a possibilidade de ser assaltada. Um medo cresceu no meu peito, mas procurei manter a calma.

Não podia simplesmente ficar ali sem fazer nada, procurei olhar para trás para saber quem seria meu agressor, se é que realmente houvesse um. Tomei um gole da cerveja para criar coragem e virei para trás e lá estava um par de olhos azuis que me espreitava. Na face um sorriso.

Quando nossos olhares se cruzarem um arrepio percorreu toda a extensão do meu corpo, o coração pulsou acelerado, nunca sentira aquilo. Voltei-me imediatamente, atordoada com a nova onda de emoções e sentimentos. Senti a garganta secar, pela respiração ofegante. Busquei novamente a intensidade daqueles olhos, e quando se cruzaram novamente, faíscas elétricas percorriam meu corpo, queimava como brasa. Passei a língua pelos lábios secos, meu corpo estava em chamas que ansiava por algo mais do que uma troca de olhares, a respiração entrecortada e o calor se intensificava a ponto de se tornar insuportável.

Não compreendia o que estava acontecendo, mas o fato é que estava embarcando numa loucura, numa quimera. Meu corpo reagia de uma forma inesperada e eu não conseguia controlar aquelas emoções... e tão pouco sabia como refrear aquela avalanche de desejo.

Sem saber como agir, pensei em ir até o banheiro para disfarçar minhas emoções que deviam estar estampadas na minha face. E foi o que fiz, o banheiro era do outro lado e não corria o risco de passar perto da mesa onde estava meu objeto de indecisão e de desejo. Fiquei alguns minutos ali escondida atrás da porta de um dos compartimentos. Ouvia a porta abrir e fechar várias vezes e todas elas meu coração disparara.

Quando consegui me acalmar, julguei que já podia sair do meu rápido esconderijo e abri a porta, o banheiro estava vazio para minha alegria, embora meu coração ainda continuasse batendo forte, poderia saltar pela boca a qualquer momento.

Quando voltei, tive uma grata surpresa, em cima da mesa havia um botão de rosa branca e um bilhete. Levei a mão à boca para abafar o grito e para segurar o coração que agora estava prestes a pular para fora, mais uma vez. Trêmula peguei o papel para ler o que estava escrito e me encantei com a delicadeza das palavras do poema:

“Procurava um anjo
que não sabia onde encontrar
Escutei sua voz doce
que fez meu coração delirar.
Procurava um anjo e encontrei você”!

A assinatura levava apenas um R.

Suspirei. A avalanche de sentimentos era tão forte e intenso que me desestruturava. Nunca, mas nunca havia acontecido algo semelhante comigo. Não sabia se deixava fluir e acontecer ou se reprimia os sentimentos maravilhosos. As borboletas reviravam no meu estômago, alvoroçadas.

Nesses muitos anos de medicina vivera situações extremadas que não a abalaram tanto quanto aquele momento que estava sendo único pelos sentimentos que afloravam em meu peito.

Decidi ir embora, deixei o dinheiro na mesa, levantei e segui para porta, sequer ousei olhar para trás. Naquele momento desejei não ter saído do meu quarto. Não sabia lidar com a nova situação que se apresentava diante de mim.

Quando estava a dois passos da calçada ouvi a voz perguntar.

— Já está indo? Porque tão cedo, a noite é uma criança.

Sem me virar, olhei para os meus pés encabulada como uma criança que fora pega fazendo travessuras. Minha tentativa de sair à francesa saiu pela culatra. E agora, eu me sentia encurralada. Deixei os braços caírem pesadamente ao longo do corpo, que quase deixei minha rosa escapulir de minhas mãos nervosas. Virei-me lentamente, não queria encarar aqueles olhos desconhecidos e tão instantaneamente familiares. Minhas mãos nervosas estavam trêmulas e por mais que eu quisesse, não conseguia controlar meus instintos.

Preparei-me para lhe dar uma resposta, mas as palavras não saiam, o que era incompreensível para mim, algo me travava enquanto as emoções fluíam como a corredeira de um rio. Senti a garganta seca e os lábios ressecados. Pressenti a aproximação, mas não pude me mover como se meus pés tivessem criado raízes profundas.

— E porque não ser feliz? Se for assim que a felicidade se apresenta para mim, não ia deixar passar a oportunidade. — pensei numa fração de segundos. O desejo era avassalador e não podia refreá-lo, não queria na verdade. Estava buscando emoções para minha vida e suspeitava que houvesse encontrado.

Seus lábios macios pressionaram os meus, uma torrente de emoções explodiu em meu peito e por mais que a razão me dissesse que não, meu corpo reagia com uma excitação irrefreável. Nossos corpos colaram um no outro e o beijo se tornou mais urgente e avassalador. Sem mais nos contermos, voltamos para o meu quarto no hotel e lá tivemos uma noite de amor maravilhosa.

Foi ali, naquele ninho de amor, que descobri algo em mim que jamais imaginaria. Renata tornou-se meu esteio e meu amor. Descobri a liberdade de amar e ser amada por uma mulher.

De imediato foi difícil para eu aceitar, já que me julgava hetero. Mudar minha condição sexual de repente, confesso que me causou certo desconforto. Mas dizem que não nascemos assim, nos descobrimos.

E essa sensação de liberdade transformou minha vida por completo.


 A vida trilha caminhos que nós seres humanos desconhecemos, por isso não perca tempo, seja feliz hoje, talvez o amanhã não chegue!







[1] Conto “Teu Silêncio, Minha Resposta” do Autor Fábio Abreu.
Glau Tambra





Nota: Todos os Direitos reservados. Nenhuma Parte desta obra pode copiada ou reproduzida sem a prévia autorização da Autora. Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a Realidade é mera Coincidência. 

2 comentários:

  1. Oi, Glau.

    Agora você é definitivamente uma blogueira rs.

    Bom, já sabe o que penso sobre este conto rs.
    Ta...este é um conto escrito para se pensar que a vida
    pode mudar quando você menos espera.
    Coisas da vida.

    Beijos

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    1. Fernanda, sua linda!

      Sim, penso que agora adentrei ao mundo blogger definitivamente... rs.

      Obrigada. A essência é para se pensar na rotina que a vida se encontra e de repente a avalanche pode mudar tudo!

      Bjão!

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