Quando
ouvimos a palavra tempo, o que nos vem de imediato à mente é que o dia deveria
ter mais horas, não apenas as 24 convencionais, talvez umas 36? Claro que a
vida está cada vez mais corrida pelos inúmeros compromissos com a casa, marido,
filhos, trabalho e no final do dia o cansaço já tomou conta e precisamos
recarregar a bateria no 220 para aguentar o dia seguinte.
A
sensação do tempo escoando pelos dedos como a areia que se move no deserto nos
persegue o tempo todo. Adiamos decisões importantes, perdemos oportunidades por
não checarmos nosso e-mail ou redes sociais e a desculpa foi a falta de tempo
porque perdemos tempo demais com coisas
inúteis que não nos trazem nenhum benefício ou bem-estar. Quantos detalhes e
sabores deixamos passar despercebidos, porque o tempo não para e deixamos de
viver os momentos importantes esperando sempre o momento oportuno chegar.
Pare
e reflita o que está fazendo da vida. Estamos vivendo ou deixando a vida nos
levar? Será que estamos à deriva do tempo e perdemos o controle sobre ele?
Não
podemos viver no passado e tão pouco no futuro, isso gera depressão ou
ansiedade, respectivamente. O primeiro passo é viver um dia de cada vez como se
fosse o último de nossas vidas. Aos poucos retomamos o controle e nos tornamos os
Senhores do nosso Tempo e podemos nos permitir e assumir riscos, aproveitando-o
para fazer o que gostamos, ou o que nos traz bem-estar.
No
entanto, os pessimistas não concordarão e irão dizer que é difícil assumir o
tempo. Não deem ouvidos a eles, porque são descontentes e detestam ver a
felicidade alheia. Afinal, quem foi que disse que assumir as rédeas e os riscos
seria uma tarefa fácil? Mas, por mais difícil que seja não deixemos essa tarefa
de lado.
Vivamos
o hoje porque talvez o amanhã não chegue pode até ser clichê, mas é a verdade.
Ela indica que devemos nos questionar se estamos esperando para viver as
emoções de hoje no amanhã incerto. Porque o tempo é curto e passa rápido DE-MA-IS
e nem tente adiantar o relógio ou atrasá-lo, ele não volta, apenas segue o
curso. Dalai Lama diria que só há dois dias do ano que nada pode ser feito — o
ontem e o amanhã.
O
hoje é precioso demais para deixarmos para depois...
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